sábado, 3 de julho de 2010

Onde o amor foi parar depois de tudo isso?


Eu o procuro desde o dia em que nasci, mas não dependo dele para fazer toda a infinidade de coisas do meu dia-a-dia. Nem dependo dele para ser feliz. Mas, confesso: seria muito legal andar e ser feliz ao lado do amor.
Só não tenho idéia de onde ele foi parar... Onde o amor de verdade foi parar?
Não, não vou falar sobre o tal “ágape” o amor que devora e nem do tal amor incondicional e nem do amor familiar com todas aquelas coisinhas para a gente ter certeza que a vida vale mesmo a pena...
Quero falar sobre uma vida intensa e real , sobre coisas que nos tiram o fôlego, o chão e todo o resto mais e mais outras coisas... falar sobre idiotices que cometemos em ataques de auto sabotagem como fuçar o orkut alheio para se irritar e como sentir culpa depois de viver intensamente, sim porque alguém nos ensinou a sentir culpa depois de viver muito intensamente. E, hoje em dia, para isso, basta digitar um endereço no computador...
Mas quer saber? Cansei desse monte de pessoas em série. Às vezes sinto que o mundo está perdido e que as pessoas lutam cada dia mais para se parecerem com lado que está perdido. As pessoas se preocupam com o externo e esquecem da alma, cuidam do cabelo mas esquecem da mente, fazem plásticas e implantes e esquecem, como já dizia Antoine de Saint-Exupéry “que o essencial é invisível aos olhos”. Acho tudo isso muito triste e prefiro não me envolver, não quero fazer parte dessa competição para saber quem é mais... não quero me distrair com as mentiras modernas do mundo.
Quero apenas saber onde foi parar aquela coisa simples antiga e quase esquecida chamada amor (de preferência ouvindo Jazz, que me lembra uma vida perfeita, com a qual eu sonho). Mas onde ele foi parar depois de tudo isso?
Continuarei procurando a cada esquina, a cada riso nervoso, a cada grito, a cada instante. Vou continuar lendo finais felizes e sentindo o cheiro em todos os suores...
Eu nunca deixarei de romantizar a vida e acreditar que ele exista não vou deixar que o mundo me engula com tantas facilidades para evitar o sofrimento.








“O amor é filme


Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama


Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica


Da felicidade, da dúvida, dor de barriga


É drama, aventura, mentira, comédia romântica
Um belo dia a a gente acorda e hum...


Um filme passou por a gente e parece que já se anunciou o episódio dois


É quando a gente sente o amor se abuletar na gente tudo acabou bem,


Agora o que vem depois” (Cordel de fogo Encantado)

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